Com curadoria artística e idealização Milk Music, o projeto Homecamp reúne artistas e produtores à distância para criação de faixas inéditas. Com a mesa de som capitaneada por U.GOT e BIAN, “Tudo que Restou” soma rap, soul, pop e R&B e reúne novos talentos em ascensão: Camila Zasoul, Bruno Chelles e Natalhão. A faixa está disponível em todas as plataformas de música digital.
https://youtu.be/QLZcVqM79uk
“O Homecamp tem um significado muito simbólico sobre como a pandemia empurrou os artistas para experimentarem novas formas de fazer música. A gente se juntou numa tarde, eu estava em Minas Gerais; minha parceira Bian, na França; os outros artistas no Rio de Janeiro, cada um em sua casa. Partimos de uma instrumental que a gente tinha trabalhado na noite anterior, e em questão de 2 ou 3 horas de trabalho a gente já tinha a letra e a linha melódica que gostamos. Na verdade, o processo se deu de maneira muito simples, no mundo virtual, mas com a fluidez do mundo real, como se estivéssemos no estúdio todos juntos”, conta o produtor U.GOT.
Bruno Chelles é cantor, violonista e compositor. Ele é membro fundador do grupo 3030, um dos principais do hip hop brasileiro nos últimos 15 anos. Com a banda, ele já lançou 6 álbuns, 5 EPs, uma mixtape e inúmeros singles que arrastam multidões por todo o país.
Novo nome do cenário hip hop e pop carioca, a cantora e compositora Camila Zasoul cria pontes entre gêneros de um modo envolvente e com um olhar bem brasileiro. Com apenas 21 anos, Camila está em plena evolução e já conseguindo voos altos. Cantando desde criança, ela passou a compor em 2017. No ano seguinte, passou a acompanhar o Delacruz pelo Brasil. Com passagens por palcos como o Rock in Rio 2019 e Circo Voador, Zasoul tem como destaques o single “Sentir” (2019) e “Vem Somar”, ao lado de Xaga. Seu último lançamento foi o single “Outra Vez”.
Cria da Maré, a rapper carioca Natalhão faz um som que mostra a pluralidade e diversidade da música e principalmente do hip hop carioca. Seu último lançamento foi o single e clipe “Nice”, também pela Milk Music.
Esses talentos distintos são potencializados com espontaneidade no Homecamp, impulsionados pelo fato do projeto ser uma criação em um período de tempo pré-determinado.
“Vamos buscar sempre talentos complementares, diferentes e com influências distintas. Acredito que o principal desafio seja fechar a tampa no momento em que estamos mais quentes. Os artistas e compositores acabam se soltando mais nessa dinâmica, todas ideias são bem vindas, sempre. Porém, quando todos estão se soltando mais e com mais intimidade, é quando a gente costuma fechar o programa. A gente quer as ideias frescas, antes do cansaço. Limitação é uma forma de incentivar a criatividade também”, explica Bruno Costa, diretor artístico da Milk Music e um dos idealizadores do projeto.
O Homecamp será um lançamento mensal em todas as plataformas de streaming de música e ganhará um mini documentário.