Com um pop dançante Dellima lança seu primeiro álbum de estúdio, intitulado, “Dellírio”. Com 12 faixas autorais o álbum será dividido em 3 blocos (Dellicia -Dellombra – Dellírio).
Em seu primeiro EP “O menino da blusa azul”, o artista entregou canções mais pessoais, que traziam traumas e vivências da sua vida pessoal.
Dellírio traz um frescor, um respiro para os medos que assombravam o passado de Dellima. Seu novo álbum é uma celebração à diversidade sexual, liberdade de expressão, e representa o amadurecimento da figura artística de Dellima.
O nome “Dellírio” vem como uma forma de sátira ao preconceito sofrido por pessoas LGBTQIA+, não binárias, pansexuais e afeminadas que por muitos anos foram tratados como loucos, doentes psicologicamente, que vivem em constante delírio.
“Dellírio, sim, porque eu vivo em delírio, eu sou esse delírio”, comenta Dellima. O trocadilho do nome do álbum, com o nome do artista, vem para mostrar a versão dele dessa história que é mal contada pelos preconceituosos de plantão.
O álbum escancara as vivências diárias da maioria das pessoas LGBTQIA+, desde sentimentos reprimidos até ações mais loucas e incalculadas. O artista tomou cuidado em expor tudo isso em audiovisual, e não de forma lírica, tornando o trabalho mais leve, sem deixar de lado sua militância e desejo de um mundo mais livre e respeitoso.
Dellírio mistura eletrônico com ritmos populares do Brasil atual, como: funk, brega, piseiro, pagodão, e o trap.
“Este álbum fala sobre a possibilidade de ser quem você é, viver como você deseja, sem se preocupar com rótulos, é sobre ser louco e viver seus “Dellírios”. É um álbum para tocar nas festas, no bar com os amigos e até nos momentos mais íntimos a dois”. Dellima.
O artista fez de seu primeiro álbum um trabalho experimental em termos de arranjo, misturando ritmos e estilos que criaram uma sonoridade própria e característica de Dellima.
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