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  Geral  Lurdez da Luz: ‘Sou só mais uma dessas pessoas que você devia conhecer’
Geral

Lurdez da Luz: ‘Sou só mais uma dessas pessoas que você devia conhecer’

Redação RJRedação RJ—23 de maio de 20210

De acordo com informações da coluna do jornalista Alessandro Lo-bianco no portal IG, em uma matéria escrita em parceria com Juan Filder, Com 20 anos de estrada, Lurdez da Luz é uma das pioneiras do rap e hip hop no Brasil. Natural do centro de São Paulo, cresceu autodidata, teve banda de rock e experimentou vivências musicais passando por diversas influências dos mais variados gêneros até começar a escrever o que as pessoas gostavam de ouvir. Lurdes é como causa primária quando o assunto é voz de fala feminina nessas vertentes musicias. Sua voz tornou-se há muito tempo uma potência e um gatilho para muitas outras cantoras que fazem a vitrine desse cenário musical. Seu trabalho foi um empurrão para diversas artistas em uma época que essas vozes ainda não existiam.

Lurdez é como um desenho que não se parece com nenhum outro. Basta ouvir suas canções para entender a necessidade da arte no seio social. No meio de tanta informação dentro de uma cidade altamente cosmopolita como São Paulo, ela é capaz de construir uma linha poética alicerçada ao que de melhor se pode extrair da vertente.

Cantora e compositora, a luz de Lurdez da Luz hoje é tão necessária para a nova geração do rap, como a calculadora é necessária para quem deseja confirmar ainda, no ensino básico, um somatório de elementos, bem como o resultado de todas as suas divisões; a conta certa. Suas letras refletem uma chacoalhada na consciência das pessoas, principalmente daqueles que pensam o rap como uma oportunidade de conscientização artística.

 

O que despertou em você a vontade de cantar?

É algo que vem de pequena. Acho que a primeira grande cantora que mexeu comigo foi baby Consuelo com os novos baianos. Minha mãe cantava pra mim e um dia eu vi o vinil na casa de minha madrinha na Bahia, inclusive fiquei fascinada com o canto e com a imagem dela. Acho que antes de subir num palco pela primeira vez não tinha clareza de que queria isso pra minha vida. Mas quando desci tive certeza. É isso!

Você já começou na música como cantora de Rap ou teve outras experiências antes?

Na verdade comecei na guitarra, era muito tímida, tinha vergonha da minha voz, então foi uma forma de me aproximar da música. Mas passei a escrever poesia e estava ouvindo muito hip Hop na época, várias mulheres rimando, senti um chamado. Passava horas encaixando as letras em batidas gringas e após isso tudo foi fluindo naturalmente.

Quem foram as suas influências na música?

São muitas! Mas no rap em específico não tinham muitas referências no Brasil, então ouvia muito as norte americanas e jamaicanas. Sempre amei música brasileira, é algo que acompanha a gente, é cultural, então fui procurando meu jeito de fazer. Como fazer o que as rappers de fora faziam na minha língua, usando células rítmicas daqui, enfim colocando minha identidade.

Como é seu processo criativo? Você sempre traz algo inovador a cada projeto.

É um pouco caótico! Eu tenho um excesso de ideias e elas se misturam, então criar é fácil, mas finalizar e por no mundo é mais difícil por conta do meu senso estético e idealização de como tem que soar a faixa. Mas é sempre na base dos encontros com músicos e produtores musicais que colaboram comigo e me ajudam muito a encontrar os caminhos.

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E dentro de processo criativo, como é a Lurdez da Luz?

Sou inquieta e quero sempre trazer algo diferente do que já fiz antes. Sou muito aberta pra música, conecto muitas vertentes, não abro mão da originalidade. Meu processo é mais artesanal que industrial, tem um tempo maior entre meus lançamentos, mas só solto o que acho realmente relevante.

Você ainda sente uma resistência pelo Rap feito por mulheres?

Sem dúvida! As coisas mudam. Muitas mulheres hoje são grandes no meio sim, mas ainda não se compara nesses sentido de público. Geralmente as que se destacam são introduzidas por gravadora ou artistas homens que “aprovam” aquela MC. Atualmente tem algo preocupante que é apenas um discurso estar tendo audiência, que basicamente é pautado em droga, arma e objetivação da mulher. Não tem como fingir que não é cena extremamente machista.

É um problema enraizado, né?

Lembrando, isso sempre existiu. E que tem várias formas de abordar as vivências diversas da juventude periférica. Porém, o que percebo na maioria dos casos é um discurso pronto sem criatividade porque sabe que misoginia vende.

Você acaba de lançar sua nova música “Modo Aleatório”. Como ela foi feita? E quais foram as principais referências para compor essa canção?

A inspiração base foi minha jornada de cura através da música. E o gatilho como dizem foi documentário da Anitta Made In Honório. Quem ouvir vai sacar. O fato dela terminar um grande show no local onde ela cresceu me trouxe a ideia da rima do refrão. Sempre me perguntam por que sou Lurdez Da Luz. E é pelo fato de eu ser de lá, do bairro da luz. Simples assim. Por isso digo: I’m not made on Honório, mas da luz no meu nome é sobre território.

Já tem alguma data de lançamento do seu próximo álbum?

Ainda não. Primeiro vou lançar minha marca de colabs com os artistas que amo. E o primeiro produto, lógico, que será música! Um show online com a Banda Quebrante e boa parte do repertório do próximo disco Paradisia – ainda inédito – vai estar lá, bem para os fãs mesmo, que irão ouvir antes. E também os últimos singles na versão ao vivo. Junto a isso posters, camisetas moletons com as artes do MZK, um grafiteiro e cartunista histórico e lendário de São Paulo. A Lati ina, que significa ‘vem do fogo’ em yoruba tá nascendo pra materializar toda minha inspiração e assim iluminar o cotidiano do público. Dia 14/06 lançarei a pré-venda, e dia 14/06 é meu aniversário. Só digo que estou bem orgulhosa de tudo.

Esse novo álbum foi composto em meio à pandemia, o que isso afetou no seu processo de criação?

Na real, o fato de se mãe de dois e não ter escola presencial, já dá pra imaginar a correria. Acho chato fazer tudo a distância, mas santificada seja a tecnologia, né. Conseguimos fazer cada um em sua casa e agora teremos ensaios presenciais cumprindo o protocolo, todos testados, enfim, resolvemos que era o momento de fazer som de verdade, rs! Eu estou colocando uma energia de combate a ignorância e a toda essa frequência nefasta que esse momento tem gerado em nós, incluindo a política.

Você já faz agora 20 anos de música. O que você acha que evoluiu para as mulheres? 

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Comecei em 2001, muito despretensiosa. A liberdade de ser, de se expressar, de ser levada a sério, a diversidade de narrativas e corpos das artistas mulheres, o respeito pelo trabalho, enfim melhorou. Acho que melhorou sim pra todas as ditas”minorias” .

O que você gostaria de dizer hoje para o seu público e para os leitores da coluna?

Eu quero dizer que quando tudo parecer uma mesmice, saiba que existe um milhão de obras que você não conhece e podem te inspirar a solucionar seus problemas, inspirar teu dia ou simplesmente te fazer abstrair dessa realidade e imaginar uma outra. Arte importa. E eu sou só mais uma dessas pessoas que você devia conhecer.

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião do Portal Universo Artistico

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