A edição 2019 do Rio International Cello Encounter promove uma série de concertos onde os violoncelos serão os protagonistas. O festival começa amanhã (2) e vai até o dia 19 de agosto nas cidades de Rio de Janeiro, Volta Redonda, Cabo Frio e Florianópolis.
Nessa edição, o festival completa 25 anos. O evento também presta tributo a Heitor Villa Lobos (falecido a 60 anos), Led Zeppelin (50 anos de carreira) e Clara Schumann (200 anos do nascimento).
Destaques da programação
Quarteto norueguês Cellolyd se apresenta no dia 10. (Foto: Divulgação)
Entre as atrações estão o encontro do pianista Gilson Peranzzetta e do saxofonista Mauro Senise com o Quarteto de Cordas da UFF, no dia 6, no SESC Copacabana. O Quarteto também toca com o saxofonista argentino Blas Rivera, no mesmo palco, no dia 7. O quarteto norueguês Cellolyd se apresenta no dia 10 em dois lugares. Às 10h, na Cadeg, e às 19h, no Teatro João Caetano.
Nos dias 16, a Sala Cecília Meirelles recebe Victor Biglione Trio, que toca junto com o Rio Cello Ensemble, e o grupo alemão de música eletrônica Aggregat, que no dia 17, se apresenta no Museu do Amanhã, ao meio dia e na Cidade das Artes, às 19h.
A cantora Alma Thomas se apresenta dia 14, no SESC Copacabana, às 20h. (Foto: Divulgação)
O encerramento do festival será no dia 18, na Sala Cecília Meirelles. A festa fará uma retrospectiva dos melhores momentos da edição 2019 e reúne o Victor Biglione Trio, o Rio Cello Ensemble e as sopranos Marilia Vargas e Marina Considera.
A programação do Rio Cello também conta com espetáculos de dança, exposições de arte, masterclasses e workshops. A programação completa está no site do festival.
Sobre o Rio International Cello Encounter
Idealizado e organizado pelo violoncelista inglês David Chew, o festival acontece anualmente desde 1994. De acordo com David, o festival tem como objetivo popularizar a música clássica.
“Nossa intenção é levar o poder de transformação social da música a espaços públicos e comunidades. No início, era um encontro de violoncelistas. Mas o projeto cresceu e hoje recebe diversos instrumentos e múltiplas linguagens artísticas. Desta forma, o festival alcança seu principal objetivo que é incluir a música na vida diária de todas as pessoas”, declara o músico.
De lá pra cá, os números comprovam que, apesar das dificuldades, a cultura e música erudita ainda são populares. Nesses 25 anos, foram 550 mil espectadores, 12 mil músicos, 900 concertos e 650 horas de workshops e masterclasses.