Afrânio Alves lança “Invasão” e já conquista corações com sua primeira balada solo

No último dia 17, Afrânio Alves (@afraniolalves) estreou seu primeiro single solo, “Invasão”. E podemos dizer sem rodeios: desde a primeira audição, ficou claro que estávamos diante de uma canção predestinada a embalar muitos romances. Sim, senhoras e senhores, habemus uma balada! E que balada poderosa. Composta por Leo Saramago (@leo_saramago),  ela conta como o amor nos invade incontrolavelmente, muitas vezes nos tirando até a razão.
Uma boa balada tem aquele poder raro de tocar fundo, de invadir os sentimentos sem pedir licença. E é justamente isso que “Invasão” faz: alcança os corações que há tempos esperavam por uma melodia assim. Porque, como diz a própria letra, o amor invade mesmo — sem aviso, sem roteiro. Ou seja, o amor, definitivamente, não é algo programado. rs
Confira esse belo lançamento no Spotify!


AFRÂNIO: AUTENTICIDADE QUE ESTÁ CONQUISTANDO UMA LEGIÃO DE FÃS
Afrânio imprime em cada interpretação um estilo próprio, visceral, que nasce do coração. E a gente já sabe: é essa entrega que transforma uma música em hit — quando a verdade cantada reverbera na alma de quem ouve.
Quer entender melhor? Basta visitar sua página no Instagram @afraniolalves , que já ultrapassa os 52 mil seguidores. Seu vídeo cantando “Quase um segundo” — clássico que marcou gerações — já soma mais de 310 mil visualizações. E não para por aí: Afrânio vem encantando com releituras de grandes sucessos, sempre com uma assinatura emocional que é só dele.
Lembra do tesouro chamado “Primeiros Erros”, criado por Kiko Zambianchi e eternizado por Capital Inicial? Pois Afrânio ousou revisitar essa pérola — e o resultado é arrebatador e só confirma o que estou tentando dizer. Sua versão já ultrapassa 920 mil visualizações, caminhando firme rumo ao primeiro milhão.
Sim, o que estou afirmando aqui, então, que ele já conseguiu o impensável: dar nova vida a uma música que muitos consideravam definitiva na voz de Dinho Ouro Preto.
INVASÃO: PRIMEIRO SINGLE E O INÍCIO DE UMA NOVA FASE
Pedimos para Afrânio falar um pouquinho sobre esse seu primeiro single. Confira:
” ‘Invasão’ é o meu primeiro single solo!  Essa música é do meu amigo Leo Saramago, que além de compositor, é músico, produtor e também tem um trabalho autoral incrível. Desde a primeira vez que ouvi, me identifiquei completamente — parecia que tinha sido feita pra mim. Sempre dizia pro Leo que essa música era a minha cara, que queria muito gravá-la e que ela seria perfeita pra marcar essa nova fase da minha carreira. Desde o começo, o Leo me deu total liberdade pra gravar, e tudo fluiu de forma tão natural que parecia mesmo coisa do destino.
O resultado ficou lindo, estou muito feliz! Espero que quem já acompanha meu trabalho curta bastante e escute muito.
Tenho recebido um carinho enorme do público, e essa música é um presente pra todos que estão comigo nessa jornada!”, afirma Afrânio Alves.




INVASÃO: SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA!
Pedimos também para Leo Saramago contar um pouco como conheceu Afrânio e a história dessa música linda, confira a seguir…
“Conheci o Afrânio quando eu era muito jovem. Ele era o guitarrista e principal compositor da banda Alma Nua, e eu era apenas um tecladista iniciante com direito a ego de estrela internacional.
Na banda só tinha músicos excelentes, era tudo muito redondo mesmo. Não seria nenhum absurdo acreditar que o sucesso era inevitável e iminente.
Acabou que a vida arrastou cada um pra um canto na segunda metade dos anos noventa, e o Alma Nua foi pro brejo. Eu caí nos estúdios da DC Vox, onde comecei a fazer jingles para campanhas de agências publicitárias. Foi onde afiei meus dentes como compositor, arranjador e produtor.
Beirando o ano 2000, na segunda encarnação da produtora de jingles, agora Mr. Vox, conheci o compositor e cantor Leoni. Foram dois anos de convivência em estúdio e nos palcos. Observei, observei e observei. Fui fisgado pela arte de compor música.
Apesar das ferramentas serem as mesmas no mundo dos jingles, escrever música requer uma abordagem especial. Isso não estava claro para mim naquela época, coisas da juventude. E foi assim que eu simplesmente decidi lançar o meu primeiro álbum solo, intitulado “Água Suja e Barulho”. Um CD absolutamente independente, cara-de-pau. O Afrânio gravou guitarra em cinco das doze faixas, mas não chegou a subir nos palcos comigo nessa empreitada.
A faixa título “Água Suja e Barulho” venceu o Festival patrocinado pela IBM em 2001. Abri o show do Gilberto Gil no Via Funchal(SP) e também um do Milton Nascimento como prêmio. Mas eram tempos de Napster e as grandes gravadoras entraram em pânico. Só havia espaço para sertanejos e pagodeiros consagrados. O axé em plena ascensão. Enfim, posso pintar o quadro da atmosfera da época o quanto eu quiser, mas nunca vou descobrir exatamente o motivo de não ter permanecido nas manchetes de jornais por mais de uma semana.
Não havia rede social. Não havia smartphone. Morri na praia.
Foi a partir desse ponto que eu entrei numa de escrever álbum conceitual. Fazia pouco sentido para mim ter uma coleção de músicas reunidas apenas, eu precisava de algo mais ambicioso. Foi daí que nasceu “Invasão”, no álbum RESET.
Era a oitava faixa, o momento de inflexão da narrativa, onde o protagonista enfrentava uma crise existencial depois de levar um baita pé no traseiro. Humilhado e perdido, o sujeito se tornava amargo até enxergar que sua percepção de mundo estava ancorada numa vida extremamente superficial. O enredo de “Invasão” é simples: um sentimento veio, dizendo ser o amor. E o cabra se deixou levar.
O Afrânio foi uma das primeiras pessoas a demonstrar entusiasmo com a música. Um dia, ele me disse que queria gravar como cantor. Mas isso demorou a acontecer. Eu ainda viria a me tornar engenheiro de mixagem. Mixei músicas do Ney Matogrosso, do Cauby, da Ângela Maria, da Elba Ramalho, da Zélia Duncan, do Jerry Adriani, da Vanusa, da Tetê Espíndola, da Leny Andrade etc. (essa lista de name-drops é grande demais, eu sei, mas é só um aperitivo).
Faltava muito tempo para que a gravação do Afrânio se concretizasse. Eu ainda cheguei a enveredar pelo mundo das animações 3D. Foram anos de estudo e frustração até conseguir terminar o meu primeiro curta de quinze minutos de duração, intitulado “Gone”. Meu plano é transformá-lo no piloto de uma série. A produção está em andamento, com três das seis participações de atores norte-americanos devidamente gravadas. Mas não vou pegar essa tangente aqui.
No início de 2025, o Afrânio decidiu que era a hora de resolver “Invasão”. Ele encontrou uma forma diferente da minha de interpretar e mandou fogo. Fiquei surpreso positivamente com as síncopes que ele encaixou. O registro da voz dele é mais alto que o meu, e ele soube tirar vantagem disso no refrão. Deu punch! Deu match!
Tivemos alguns probleminhas de agenda, mas mixar não foi difícil, tudo estava muito bem gravado, modéstia à parte.
O Afrânio insistiu em criar um solo de guitarra novo. Ele disse que o solo que eu tinha feito era bom, mas queria cravar o dele. Adivinha? Ficou bom pacas! Talento não falta pra esse cara. Se a vida fosse justa, o mundo já estaria implorando pelos riffs e solos do Afrânio guitarrista há décadas.
Enfim, chegamos ao lançamento de “Invasão” by Afrânio Alves. Eu espero que as pessoas gostem a ponto de incluir a música na trilha sonora da vida delas. Na minha visão, merece ser tema de novela.
Sucesso para todos!
Abraços,
Léo Saramago”

Afrânio Alves. Foto: Divulgação
Leo Saramago. Foto: FESPO

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